Juliana Mantovani Inspiração e bom gosto…
Fotos:Rodrigo Vieira
Juliana Mantovani, estrela da nossa capa comemorativa número 100, dona de uma personalidade forte e doce ao mesmo tempo, vivendo a graça da gravidez no melhor da vida e no auge dos seus 43 anos, é um símbolo da elegância e do bom gosto. Poucas como ela, detém tanto conhecimento sobre esse ramo em franca expansão: A arte do Bem Receber!
Nesta edição, Juliana nos conta um pouco sobre como tem se tornado referência nesse segmento, conciliando o talento de boa Anfitriã com sua visão de empresária e empreendedora. Afinal, quem não quer ter uma casa impecável e dar um show na hora de receber seus convidados?
Naturalmente chique, Juliana compartilha sua paixão pelos detalhes no dia-a-dia com a família e com os amigos, e ultimamente através do Instagram, onde tem se destacado principalmente por defender como ninguém a democratização da arte do Bem Receber, enriquecendo seus seguidores com os conhecimentos obtidos desde sua refinada educação até suas vivências e cursos internacionais. Com leveza e boa didática, exempla a versatilidade do uso e manuseio das peças, esclarecendo sempre que o receber bem é algo simples e prazeroso,
dom inato e na maior parte das vezes, adormecido. “Acredito que não deva ser mera imposição social ou mercadológica, é muito mais que isso! Gosto de pensar que ajudo as pessoas que gostam dessa arte a descobrirem que existe sim, dentro de si e dentro da sua casa, tudo que elas precisam para serem boas Anfitriãs”. Uau! Dito isso por ela, resta-nos admirar e nos inspirar com esse trabalho feito com maestria por uma mulher exemplo dos novos tempos, arrojada e determinada, que respeita suas heranças e as individualidades pessoais, sempre valorizando os “detalhes” que são o que realmente transformam momentos especiais em experiências inesquecíveis.
Na casa dela, enquanto absorta por esses “detalhes” (sim! Absolutamente inesquecíveis), pergunto à Juliana sobre a definição do receber bem:
“Fabi, receber bem é, antes de mais nada, receber com alegria, positividade e atitude proativa! É simplificar, não complicar! A anfitriã deve estar alegre, esse é um aspecto indispensável para um momento prazeroso. Do contrário, marque para outro dia. Gosto sempre de frisar que não é mera questão de dinheiro, mas sim de oferecer o seu melhor e com bom ânimo! Claro que os detalhes sempre vão fazer a diferença
(Ah os detalhes!), e estes eu abordo lá no Insta. No fim das contas, receber bem é fazer tudo que está ao seu alcance para que você e seus convidados desfrutem da melhor forma possível aquele momento.
É mais capricho que sofisticação. É mais simplicidade que complexidade. É toque individual, especial, carinhoso. E não confunda o simples com o desleixo. Guardanapos de tecido, pratos de porcelana e copos de cristal não são obrigações, mas não abra mão de uma toalha de mesa limpa e bem passada. Não é ostentar, mas sim valorizar. Pequenos detalhes incrementam e valorizam o ambiente. A simplicidade é elegante e deixa as pessoas mais à vontade. Pessoas elegantes exalam o que guardam dentro de si e na forma como tratam os outros”.
A partir das suas despretensiosas publicações no Insta, Juliana começou a ser procurada por grifes da linha Home, não só para prestar consultorias, mas também para firmar parcerias. Uma delas aliás, já expectada pelo mercado e com um belo projeto assinado por ela e por uma prestigiada e tradicional empresa do ramo. Para que isso aconteça, Juliana Mantovani conta com um time de profissionais. Dentre eles, a RARIT Luxury Branding, empresa focada em gestão de marcas pessoais e empresariais, da empresária Celina Bühler, com escritório em Paris na França.
Há entretando, muito além de uma exímia artista do Receber Bem.
Casada com um médico cinco anos mais jovem, Juliana no auge dos 43 anos e cheia de energia com seus projetos empresariais e pessoais, decidiu então, que era a hora do Junior viver a paternidade. “Estar em um relacionamento construtivo e num momento financeiramente estabilizado foram os grandes motivadores dessa decisão”, conta. "Senti segurança devidos os avanços tecnológicos na área da medicina e genética, sendo possível realizar o rastreio de alterações cromossômicas mesmo antes do nascimento, através do exame chamado NIPT”. Um dos mais renomados médicos ginecologistas do Brasil, Dr. Renato Kalil de São Paulo, é quem faz o acompanhamento.
Os avanços na medicina e a independência da mulher nos mostram que elas estão experimentando a maternidade de uma forma livre, priorizando a carreira e a estabilidade financeira e permitindo assim, a escolha do melhor momento para engravidar. Os fatores tempo, idade e homem não mais ditam quando a mulher deve ter filhos. O que você nos diz sobre isso, Juliana?
"Aos 40, nós mulheres estamos naturalmente mais seguras, resultado da maturidade e da consolidação das conquistas, permitindo-nos viver o suprassumo da maternidade e lidando melhor com as mudanças corporais. Acho interessante a mulher se aprofundar sobre o salto da medicina nessa área, ainda mais pelo fato de acreditar que nessa fase temos maior capacidade de compreender e aceitar os desafios, entregando ao mundo filhos emocionalmente saudáveis e preparados. Além do mais, se for o caso, respeite o seu desejo e o chamado para a maternidade. E se você decidiu ser mãe solo, este é apenas mais um dom, dos nossos incríveis legados para a humanidade. “
Juliana, belíssimas palavras. Mas, e sobre os seus cuidados, digamos assim, estéticos? “Não abro mão! Atribuo isso ao Dr. Carlos Alves Jr, meu dermatologista”. Com um sorriso encantador ela diz: “Fabi, 50% é o Dr. Carlos e os outros 50% é minha genética.”
Juliana, para finalizar, quais são seus planos e projetos para o futuro?
“Eu quero seguir sendo feliz porque realizada já sou. Quero agora aumentar a minha família com o Júnior, a Eduarda e a Martina que são a base para todas as minhas realizações. Desde cedo fiz minhas escolhas e a soma delas trazem hoje a segurança e certeza dos próximos passos. E quanto aos adjetivos que você atribuiu a mim gentilmente, eu completo: Agora mais do que nunca!” Ah Juliana Mantovani, isso foi só um pouquinho.